Elus Cohen:

"Elus Cohens" é um termo hebraico que significa “Sacerdotes Eleitos” (Sacerdócio Aaraônico), enquanto o termo hebraico "Cohen Gadol" serve para designar os “Sumos Sacerdotes” (Sacerdócio maior segundo a Ordem de Melquesedeque). 

Desde a época dos primeiros profetas e dos primitivos apóstolos, os sacerdotes eram eleitos e devidamente consagrados para carregarem consigo a autoridade espiritual do Sacerdócio de Aarão (autoridade espiritual para batizar com água da purificação) e o Sacerdócio de Melquesedeque (autoridade espiritual para batizar com o fogo do espírito santo).



 "Então farás Aarão chegar junto dos seus filhos à porta da tenda e os purificarás com água".

(Trecho retirado do livro Êxodo 29:4)



Temos ainda:



"Jure ao Senhor e não se arrependerá: tu será um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque".

(Trecho retirado do livro Salmos 110:4)



Era e ainda é por meio dessa autoridade conferida pelo sacerdócio aaraônico e pelo sacerdócio segundo à Ordem de Melquesedeque, que os líderes da "Ecclesia Lux" batizam, consagram e dirigem a Igreja de Maria Madalena, orientando todos os eleitos esparsos em todo o mundo através de uma cadeia iniciática espiritual e sacerdotal ininterrupta até Jesus.



"Jesus, nosso precursor, ultrapassou o véu por nós, sendo feito ele próprio Sumo Sacerdote eterno, segundo a Ordem de Melquisedeque".

(Trecho retirado do livro Hebreus 7:20)



Nas consagrações desses Sacerdócios “manifesta-se no Sacerdote e no Sumo Sacerdote o poder do espírito santo da divindade” (do verbo divino). Esse sacerdócio maior foi dado a Adão e desde então está na Terra para a purificação e consagração dos eleitos.

Portanto, nossos sacerdotes e sacerdotisas tem a liberdade de consagrar de forma independente e adaptar as suas consagrações conforme a conveniência do local e as necessidades de cada nação e as culturas nativas, mantendo sempre ininterrupta essa transmissão direta da cadeia espiritual dos Elus Cohens (Sacerdotes Eleitos).

Os primeiros apóstolos e apóstolas dessa cadeia iniciática trazida à Europa por Maria Madalena surgiram diante uma diversidade de igrejas e tradições.

Em 325 dC, o imperador romano Constantino convocou o Primeiro Concílio de Nicéia na tentativa de colocar os diversos grupos cristãos em uma ordem uniforme, pois o Império Romano não permitia mais o pluralismo das igrejas cristãs primitivas, aquelas que ainda seguiam os ensinamentos de Jesus.

Quem se curvou ao imperador, tornaram-se a Igrejas Cristãs oficiais de Roma. Mas quem não se curvou a tal subordinação foram silenciados ou perseguidos como hereges, sendo queimados na fogueira santa.

Caso descobrissem que algum sacerdote possuía opiniões heterodoxas (diferente a oficial), ele seria excomungado da Igreja e levado ao exílio ou à fogueira, dependendo da sua heresia.

E foi assim que, desde os primeiros tempos do gnosticismo e do cristianismo primitivo que diversas linhas válidas de sucessão apostólica foram mantidas na clandestinidade e fora da jurisdição romana.

Até hoje muitas igrejas, incluindo a Igreja Gnóstica e a Ecclesia Lux, mantiveram as suas tradições únicas, intactas e com independência teológica.

É em grande parte através de suas linhas de sucessão (cadeia iniciática) que surgiram os chamados "Sacerdotes e Sacerdotisas Errantes", "Elus Cohens" e "Cohens Gadol"  contemporâneos livres e independentes, os quais ainda hoje são anatematizados como hereges, porém possuidores da genuína autoridade espiritual para consagrar e levar adiante a verdadeira religião legada por Cristo aos seus apóstolos, em especial a apóstola dos apóstolos, Maria Madalena.