top of page
Foto do escritorIrmão Leigo

SOMOS TODOS FILHOS DO DIABO?


Caríssimos.


Para respondermos a esta pergunta deveremos analisar a lâmina XV do tarô.


A vida, vista em sua essência e comum a todos os seres vivos, ela é universal circula sem parar, ininterruptamente e se manifesta em qualquer lugar aonde haja um ponto de apoio material.



A vida universal é sempre idêntica a ela mesma, enchendo e escoando livremente, com indiferença de um recipiente para outro, de uma dimensão para a outra.


Assim, caso nada venha a perturbar a regularidade desse ritmo perene da vida, seu nascer e escoar pacífico, ela teria permanecido sempre pacífica e paradisíaca.


Entretanto, eis que o livro do Gêneses nos fala da serpente, que interveio e, sob a sua inspiração, o ser humano quis monopolizar o bem comum apenas para si, e de forma egoística ele quis condensar (coagular) a vida em torno de apenas si, em seu próprio e único benefício individual.


Eis que essa individualização egóica foi interpretada como uma revolta contra a ordem divina e universal e todas as coisas.


Então, turbilhões pontuais e particulares tomaram nascimento no seio da natureza, no âmago desse ciclo até então ordenado e pacífico, agora perturbado pelo egoísmo radical que personificou o DIABO das sagradas escrituras.


Este DIABO, também chamado de ADVERSÁRIO — (Satã em hebraico) — deve ser compreendido como o Príncipe do Mundo material, pois saiba sem questionar, que sem ele, você e eu não poderíamos existir neste mundo, porque ele é a pedra base de toda matéria, ele é a distinção particularizante entre nós. É ele ou essa energia que leva o átomo a ser constituído para formar a substância, a matéria. Ele é o diferenciador para o múltiplo existir, ele é o inimigo da unidade; ele opõe os mundos ao Mundo e todos os seres uns aos outros, para que dos opostos e contrários a vida ganhe movimento perpétuo ascendente, e o movimento faça a alma na matéria evoluir à origem, individualmente.


Assim, o DIABO, havendo incitado a todos nós querer ser semelhante a Deus, evoluindo em unidade até a origem, ele nos sugeriu a terceira manifestação do logos, o instinto, que faz a vontade reconduzir tudo para si, como se fossemos o centro em torno do qual tudo deve gravitar e favorecer.


Eis o tão temido Diabo, que nos aparece na Lâmina XV do Tarô sob a imagem do Baphomet dos Templários, isto é, um bode de mendes na cabeça e nas pernas, mas uma mulher nos seios e nos braços.


Este ídolo templário, aparentemente monstruoso, deriva do Grande Pan andrógino dos antigos Gnósticos. E como a Esfinge egípcia, ele reúne os quatro elementos (terra, água, fogo, ar), elementos cujo princípio ou origem anímica (que anima ou dá vida) é o DIABO.


Assim temos que, as suas pernas negras correspondem à TERRA e aos espíritos das profundezas obscuras que são os GNOMOS da Idade Média.


Já as ONDINAS, espíritos ou energias animadoras da ÁGUA, são lembradas pelas escamas verdes que cobrem os flancos dessa esfinge monstruosa, cujas asas azuis são símbolos correspondentes aos SILFOS, espíritos ou potências do AR.


Quanto à cabeça vermelha, ela representa a fornalha onde se comprazem as SALAMANDRAS, os gênios do FOGO.


Os ocultistas, apesar de não trabalharem com eles, concordam com a existência dos espíritos elementares. Já os feiticeiros, eles ensinam a suposta forma de como subjugá-los, sem expor os perigos das relações que podem se estabelecer entre eles e o homem, caso falte a este último autoridade.


Nós, ocultistas e maçons esotéricos, podemos dizer á respeito é que eles se mostram servidores invisíveis muito exigentes perante à vista daqueles que tentam dominá-los, reduzindo para pior servidão possível aquele pretenso mago, ambicioso, que tenta submetê-los ao poder de suas decoradas conjurações, tão somente falaciosas de autoengano.


Caríssimos.


Cuidando de governar modestamente a si mesmo (autodomínio), dominando e reprimindo as suas tendências inferiores, é o quanto basta para ter os elementares como seus parceiros, não necessitando das complexas fórmulas de conjurações.


Assim, o verdadeiro sábio ocultista, o maçom esotérico, ele abandona o domínio forçado do invisível aos feiticeiros e aos falsos adeptos, magistas pretensiosos que se cobrem de ridículos títulos de Grão Mago, Supremo Adepto, Sublimes Mestres, títulos denunciadores da sua pueril vaidade.



Nós, como maçons esotéricos, não comandamos senão o nosso corpo animal e seus instintos, e não compactuamos com nenhuma entidade invisível prometedora de pequenos proveitos, senão com nossa divindade íntima.


Assim, nós maçons místicos e ocultistas, deixamos os GNOMOS guardarem ciumentamente os seus tesouros enterrados e dedicamos nossos estudos à Geologia, que servirá de ferramenta para descobrir as jazidas metálicas necessárias para nossa sobrevivência.


Assim, nós maçons místicos e ocultistas, nós não confiamos nas SALAMANDRAS para vigiar nossa cozinha ou aquecer nosso alimento, tampouco incumbimos as ONDINAS para regar nosso jardim, mas assim fazemos com nossa razão e como nossa energia e esforços. E se nós esperamos um vento propício para velejar num barco, empinar um papagaio ou viajar num balão, nós não assobiamos para as SÍLFIDES, segundo o hábito dos marinheiros de antigamente, mas estudamos a meteorologia.


O desinteresse é imprescindível e necessário à taumaturgia, porque, se a Natureza se deixa adivinhar, é, de preferência, pelas almas simples que entram em comunhão com ela candidamente, pura e sem malícia.


A natureza prefere fazer com que se beneficiem de seus segredos os “pobres de espírito”, por eles são inteiramente incapazes de imaginar, planejar uma teoria sábia e bem fundada sobre os resultados que deles obtêm para benefício pessoal, mas usam para o interesse do mundo, do coletivo.


Esses magos são modestos taumaturgos, jamais se atribuírem um poder pessoal, mas sendo muito humildes, eles se consideram apenas como instrumentos a serviço de deus, da sua hierarquia e das potências superiores.


Esses humildes taumaturgos exercem um genuíno e verdadeiro sacerdócio, e por isso distinguem-se dos falsos profetas e sacerdotes das igrejas por seus sentimentos de piedade caridosa.


Quer eles sejam sacerdotes xamânicos, médicos de pele vermelha, ou sacerdotes africanos, pais e filhos de santos de uma nação, se eles forem honestos e sinceros, essas forças da Natureza se tornarão em seus melhores e respeitáveis amigos, dignos do verdadeiro adepto que recusa dinheiro e não se mistura com os magos charlatões.


O adepto da maçonaria esotérica, é um ocultista sério e jamais ignora que o DIABO é o grande agente mágico, e graças ao qual os milagres do mundo se efetuam, exceto os milagres de ordem puramente espiritual, pois os milagres da cura espiritual são do espírito divino. Enquanto o espírito puro age diretamente sobre o espírito do mundo, o DIABO jamais intervém. Mas, desde que o corpo esteja em causa, nada pode ser feito sem o DIABO.


Assim, dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.


Não seja como os cristãos fanáticos e compreenda que nós devemos ao Diabo a nossa existência material, terena, porque, se o desejo de ser individual e o instinto de conservação que provêm dele não nos houvessem dominado desde quando nós nascemos, nós não teríamos jamais teríamos nos agarrado à vida terrena com tanto egoísmo, que foi exclusivo e característico da nossa primeira infância.


O DIABO nos possui, querendo você ou não. Isto desde quando viemos ao mundo, e é preciso que seja assim. Porém esta possessão diabólica não é definitiva, porque nós somos destinados a nos libertar progressivamente da tirania dos nossos instintos egoístas inatos, envelhecendo.


Enquanto estivermos ligados a nosso organismo animal vitalizado, sempre nos será impossível deixar as influências do opositor e fazer abstração do espírito que rege nosso corpo. Assim como a cavaleiro deve cuidar bem do animal de sua montaria, nós (nosso espírito) devemos levar em conta a besta (corpo animal) que, debaixo de nós, reclama seus direitos e merece todo cuidado para que nossa alma chegue ao seu termo.


Na visão maniqueísta que nós cristãos temos, tudo o que foi dito parece-nos absurdo, porém o DIABO também não é tão negro quanto se pinta, e é nosso inelutável associado na vida desse mundo inferior.


Saibamos, pois, tratá-lo com harmonia, equilíbrio e equitativamente, não como um inimigo sistemático e irreconciliável, mas como amigo inferior, um cão ou cavalos, cujos serviços nos são preciosos.


Não nos esqueçamos de que é o DIABO que nos faz viver materialmente.


É ele que nos arma para as necessidades desta vida de luta perpétua, de onde os impulsos que não são maus em si mesmos, mas entre os quais a harmonia deve ser mantida, se não quisermos cair sob o jugo dos pecados capitais que se dividem entre aquilo que poderíamos chamar de os departamentos ministeriais do governo infernal.


Se abster das necessidades do corpo, mais dia, menos dia cairemos em tentação e iremos nos lambuzar na luxúria, egoísmo, avareza, inveja, preguiça, orgulho, arrogância, etc.



Portanto, moderemo-nos em todas as coisas de baixo, dando a César (diabo) o que é de César (diabo) e assim, nós teremos forças para nos opor aos excessos, que, sozinhas, tornam-se diabólicas.


Assim, contenhamos nosso ORGULHO, a fim de que ele se traduza em DIGNIDADE, essa nobre altivez que inspira o horror a toda degradação animalesca humana.


Domemos nossa CÓLERA, a fim de que ela se traduza em CORAGEM e em energia ativa para a vitória da alma.


Não nos abandonemos jamais à PREGUIÇA, mas concedamo-nos o REPOUSO necessário à reparação das forças despendidas pelo nosso corpo físico. Não tenhamos medo de repousar preventivamente à vista de um esforço a produzir no futuro, pois isso não é preguiça.


Evitemos a GULA, pois é deveras degradante não viver senão que para comer; mas, para viver com boa saúde, escolhamos nossos alimentos e apreciemos suas qualidades gustativas com equilíbrio e quantidade mínimas necessários para os afazeres diários.


Devemos repelir o odioso demônio da INVEJA que nos faz sofrer com o bem de outrem, mas devemos nos opor, para o interesse geral, às monopolizações ilícitas e aos abusos do poder dos homens que acumulam cachos de bananas apenas para si.


Não caiamos na AVAREZA, mas sejamos PREVIDENTES e pratiquemos a economia sem desdenhar do honesto amor ao ganho, estimulante eficaz do trabalho.


Quanto à LUXÚRIA, pela qual se exerce a mais poderosa dominação do DIABO nos humanos animais, é preciso opor-lhe e impor-lhe o RESPEITO religioso ao augusto mistério da aproximação dos sexos (homem e mulher).


Cessemos de profanar aquilo que é sagrado, o feminino.


Se o exercício do poder mágico impõe a castidade ao homem, é porque o instinto genético desempenha um papel capital no jogo das influências ocultas em sua vida sacerdotal.


O macho que cobiça a fêmea exalta a si para desprender uma eletricidade fisiológica magnética própria para exercer sua ação de sedução, desde que se encontrem condições propícias para isto.


A moça, segura dela mesma, ela se mostra bela e sedutora para sua paquera, porém ela pode sucumbir num breve instante em que ela menos espera. Ela torna-se vítima do feitiço natural do magnetismo elétrico sexual que é natural a genética masculina. Ela se prestou ao jogo e brincando com uma força pérfida, cai na desgraça assim como Eva caiu diante à serpente edênica.


Ela ganha pela embriaguez misteriosa da sua natureza, que coloca todo homem aos seus pés, mas perde no momento em que se torna prepotente e se julga superior, intocável por uma energia que desconhece, que a induz a praticar o ato que ela estava decidida a não consentir realizar.


Os homens são sedutores por natureza, pois praticam uma magia elementar inconscientemente, que é muito mais eficaz quanto mais ela é instintiva. Crescei e multiplicai, assim determinou Satã para o homem deste mundo.


Assim, os homens sedutores têm o talento de fazer o DIABO lhes servir sem qualquer grimório e sem qualquer invocação consciente.


Tenha uma vontade firme e sereis o senhor sobre o DIABO, tornando-se num deus para este mundo, sem a menor dificuldade. Sem vontade firme e inabalável, serás sempre seu escravo!


O pentagrama branco que vemos decorar a fronte do Baphomet, a isso incita os homens – para a vontade ou a mente dominar os quatro elementos inferiores.


Tudo é hierarquia na Natureza e as forças inconscientes se submetem à direção daquele que lhes é superior. Mas é muito perigoso e temeroso atribuir a si uma superioridade fictícia para exercer um ilusório comando injustificado sobre os elementos da natureza.


O diabo não se engana e se encarrega de mistificar cruelmente esses presunçosos que têm muito boa opinião sobre si mesmos, obtém algumas vitórias, mas ato contínuo perdem tudo.


O diabo exige, para obedecer de verdade o mago, que o pentagrama dele seja de uma brancura perfeita (pureza). Em outros termos, que a vontade do mago seja pura na prática, não nas promessas, não nas palavras. A vontade do mago que se aventura nessa arte da magia, não deve ser tingida de egoísmo e suas ordens devem ser legítimas e dignas. É que, em última análise, o DIABO está a serviço somente de Deus e não se deixa empregar a torto e a direito.


Se o diabo provoca alguma perturbação, essa jamais será definitiva, pois sua desordem está a serviço da ordem divina e sempre conduz ao bem maior, porque o DIABO está submetido à lei universal da qual a JUSTIÇA Divina assegura sua aplicação.


Nada o faz melhor compreender isso, do que o triplo pentagrama que é o esquema do personagem principal do ARCANO XV (Baphomet).


A energia inteligente humana — representada pelo pequeno pentagrama central branco na testa do bode — está encerrada no pentagrama negro invertido, figurado na própria cabeça do bode com seus chifres, orelhas e barbas com objetivo de demonstrar que o deus íntimo está preso no corpo exterior e que ele deve se exteriorizar, por sua própria ação, tornando-se no grande pentagrama formado por cabeça e membros do seu corpo. Este é o símbolo do poder mágico benfazejo, do qual o homem pode dispor quando saber dominar nele mesmo a besta.


Hermeticamente representa a faísca divina que está em nós e deve vencer o instinto grosseiro. Dessa vitória resulta uma “glória”, ou seja, um ambiente, uma auréola (aura), aura que é o instrumento do poder oculto de nossa alma.


A intensidade vibratória dessa aura depende do fogo infernal que queima em nós (cabeça vermelha do Baphomet).


Sem ardor diabólico (energia sexual) permanecemos frios e impotentes: é preciso ter o diabo no corpo para influenciar outrem, homens e elementares. Eis a importância do celibato ao mago que deseja trabalhar com as entidades elementares.


Esta ação esta formulada mais especialmente, por seus braços que não estão inutilmente tatuados com as palavras COAGULA e SOLVE.


O procedimento mágico consiste, com efeito, em coagular a LUZ ASTRAL do alto, quer dizer, a atmosfera fosforescente que envolve o planeta, graças à ação de seu fogo central.


Tomando de empréstimo o braço esquerdo do Baphomet, podemos atrair para nós a vitalidade do ambiente vaporizada invisivelmente e condensá-la como neblina mais ou menos opaca em sua fluorescência através dos chacras sexuais.


É a COAGULAÇÃO que se opera através do polo genital.


Esse fluido coagulado (energia sexual) CARREGA o operador de forma semelhante a uma bateria. Mas nenhum efeito se produz no mundo enquanto o operador não o DESCARREGA essa energia, ou seja, SOLVE.


Aqui intervém o braço direito, portador da tocha incendiária do Baphomet. Para evitar a explosão que perturba, enlouquece, aturde e arrisca desencadear a demência, convém captar e descarregar a corrente de energia que determina o escoamento gradual do fluido acumulado.


Um hábil magnetizador utiliza essa corrente energética por sua inteligência colocada em prática na fórmula: COAGULA et SOLVE.


Ele utiliza alternativamente o diabinho vermelho e o diabinho verde que estão ligados por uma corda presa ao anel de ouro fixado ao altar cúbico, sobre o qual se ergue o Baphomet.


Os diabinhos são, o pequeno sátiro e a pequena fauna. Eles representam as polarizações positiva (Od) e negativa (Ob) do fluido universal (AUR) ou mais exatamente, o androginato, como indica o signo do hermafroditismo que caracteriza a sexualidade do Grande Pan.


O diabinho da direita eleva assim a mão esquerda, roçando a coxa direita do Satã, para lhe transferir o fluido positivo que ele transmite à diabinha da esquerda pelo laço que os une. Esta pequenina fauna verde (cor de Vênus) toca com a direita o casco paternal, a fim de restituir o fluido recebido em excesso.


Este duplo contado estabelece um circuito de escravidão mágica, cujos agentes são, de uma parte, o orgulho e o erotismo masculino sob todas as suas formas e, de outra parte, a lascividade sedutora feminina.


O pedestal do ídolo templário não é o cubo perfeito de ouro puro (trono do imperador).


Seu achatamento lembra o símbolo do Tártaro dos Alquimistas, substância que merece ser trabalhada, assim como a Pedra Bruta dos franco-maçons devem ser transmutada em Pedra Cúbica Pontiaguda.


A cor azul do pedestal indica uma matéria aérea resultante da tensão de dois dinamismos similares, mas opostos, representados pela base e o parte superior do pedestal, cuja cor vermelha dos três degraus inferiores e superiores, denota uma atividade ígnea, do fogo sexual sobre a mente no mundo material.


Esse altar pedestal está construído segundo as leis ocultas que teremos interesse em esclarecer com maior precisão.


Os chifres e os cascos fendidos do Bode dos feiticeiros são dourados, porque tudo que emana do DIABO é precioso no mundo material.


A décima quinta letra do alfabeto semítico é Samek, cuja forma é circular em caligrafia hebraica usual.


Essa letra corresponde ao Ouroboros, a serpente cosmogônica que morde a própria cauda e representa o ciclo das reencarnações após a queda adâmica. O medo do DIABO confere sozinho o poder do governo da Igreja, pois sem ele, o que seria das igrejas?


Concluímos, de uma maneira geral, que ninguém reina ou tem qualquer poder sobre a terra sem fazer aliança com o Príncipe deste Mundo.


Porém, o que você tem a dar em troca, senão seus vícios e covardia?


"Cavar masmorras aos vícios e edificar templo às virtudes"


Eis a fórmula maçônica para tornar-se Rei do Mundo e senhor do Diabo, fazendo a sua de ser feliz aqui na terra assim como no Céu.


Boa jornada.


Pax et Lux


280 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page